Apesar da familiaridade que as duas expressões possuem, os termos Medtechs x Health Techs possuem significados distintos. Confira!
Empresas com modelos de negócio inovadores estão na área da saúde trazendo soluções criativas e crescimento exponencial. As Startups são, há algum tempo, a palavra da moda quando se fala em negócios. Os exemplos são muitos e fazem parte do nosso cotidiano: Uber, iFood e Quinto Andar são alguns exemplos.
A definição de startup é: uma empresa que não tem um modelo de negócio consolidado, ou seja, cujo funcionamento é inovador; seja na entrega, na experiência, no serviço, na rentabilidade, entre outros. Isso não significa que toda startup seja um negócio completamente inovador de ponta a ponta.Muitas vezes é uma forma diferente, e mais eficaz, de entregar o mesmo valor para o consumidor final.
A área da saúde não está de fora dessa nova forma de se pensar negócios e produtos. As Medtechs x Health Techs desenvolvem soluções que vão desde uma facilitada consulta com um profissional de saúde até apoio em cirurgias complexas. Elas estão tanto em centros hospitalares de ponta, projetando e testando equipamento ultrassofisticados, como em escritórios, desenvolvendo softwares que vão facilitar o acesso à saúde.
Medtechs X Health Techs e os respectivos significados
O termo “MedTech” surge da combinação das palavras “medicine” e “technology” (medicina e tecnologia, respectivamente). Esse nome, por si só, resume bem a ideia: MedTech é toda empresa que oferece serviços de saúde que se diferenciam pelas facilidades proporcionadas pela tecnologia. Já as Health Techs são aquelas empresas que desenvolvem tecnologias para otimizar o sistema de saúde e tudo a ele relacionado. Assim, trazem melhorias para a oferta de serviços de saúde, a forma como eles são valorizados e consumidos.
É importante lembrar que as startups são modelos de negócio com características distintas do restante do mercado: seus produtos e serviços devem ter escalabilidade, facilidade para replicar a ideia e ter um diferencial inovador mesmo em um cenário de incertezas.
O mercado Health Tech
Mercado brasileiro
O Brasil lidera o ranking de países com maior mercado de saúde da América Latina, com mais de US$ 42 bilhões de gastos com saúde privada, ao ano. Por isso é um terreno fértil para esse tipo de serviço. As health techs estão divididas em três blocos. São eles: prevenção, diagnóstico e tratamento, podendo estar em diferentes plataformas e; focos de modelos de negócio. Temos ainda a educação da saúde, wearable, relacionamento com pacientes, gestão, farmacêutica, telemedicina e medtech.
Plataformas
Há ainda as plataformas: robótica, AI e Big Data, Reconhecimento de Imagens, facial e voz, nanotecnologia, Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (RA) e monitoramento de sensores. Os três focos de negócio são: hospitais, facultativo médico e usuário/paciente.
Já os modelos de negócio são: SAAS, Marketplace, venda direta (serviço/produto), e-commerce, entre outros.
Tendência mundial
As health techs são uma tendência mundial! E no Brasil, já começam a dar seus primeiros passos através das startups, concentradas principalmente nos grandes centros. Esse suporte surge como uma solução global por tratar da prevenção e diagnóstico até mesmo o tratamento de várias doenças. Dados indicam que a área que mais vai se beneficiar no mercado, em princípio, é o de prevenção. Essa tecnologia também é importante para equalizar os custos médicos, tanto dos setores públicos quanto privados.
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